Revolução Industrial

A revolução industrial surgiu em meados do século XVIII na Inglaterra, e expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.

Antes da revolução Industrial as atividades produtivas eram feitas artesanalmente e manualmente, o trabalho era demorado e exigia muito tempo do fabricante, porém o mesmo conhecia e era responsável por todas as etapas da fabricação, desde a busca pela matéria-prima até o produto final.

A Primeira revolução Industrial é conhecida como a revolução das máquinas a vapor e das locomotivas. O Escocês James Watt aperfeiçoa o motor a vapor, ele cria a primeira forma de se produzir energia. A produção têxtil foi um dos ramos indústrias que usufruiu da nova tecnologia a vapor. Como a Inglaterra tinha capital acumulado, e era suficiente para financiar máquinas e várias invenções, tais como o próprio motor a vapor, o qual foi o impulso da revolução e tinham grandes reservas naturais de carvão e minério o que influenciou consideravelmente, após terem descoberto utilidades para os mesmos. Precisavam investir e ampliar a produção, então aperfeiçoaram as máquinas que substituíram o trabalho braçal, o novo sistema ficou conhecido como maquino fatura.

Os burgueses tomavam posse das terras dos camponeses, os quais não tinham opção e lotavam as cidades, ocasionado o êxodo rural e a super lotação nas cidades. No inicio, com objetivo de maior lucro, os empresários impunham duras condições aos trabalhadores, onde sob péssimas condições, mulheres e crianças trabalhavam cerca de 80 horas semanais e ganhavam salários miseráveis, e não podiam reclamar ou exigir mais, pois se eles não aceitavam existiam muitos outros trabalhadores desempregados que lotavam as ruas a procura de trabalho. Isso provocou a revolta dos trabalhadores, foi nesse período que surgiram os sindicatos que reivindicavam algumas leis, como melhores condições e a redução da jornada de trabalho.

Na revolução, com a crescente industrialização, nascem duas classes opostas, os empresários, donos de capital e bens de produção, e os operários que vendem seu trabalho em troca de salários e passam a ser um complemento das máquinas, onde o trabalho é dividido em etapas e o trabalhador executa uma única tarefa.

As máquinas aumentaram a produção. A produção em massa diminuiu os custos com matéria-prima e mão-de-obra, mas os salários dos trabalhadores pouco se elevaram.

A partir de 1870, tem inicio a segunda revolução industrial, nos Estados Unidos. Que foi marcada pelo uso de novas fontes de energia, como eletricidade e o petróleo, a substituição do ferro pelo aço e a criação das famosas linhas de montagem, que foram idealizadas pelo empresário norte americano Henry Ford.

Nessa fase houve um aceleramento no ritmo industrial, a necessidade crescente por novas tecnologias se tornou um objetivo entre os donos de empresas. A energia podia ser utilizada para acelerar ainda mais a produção e para reduzir ainda mais os custos. A acelerada penetração de novas tecnologias nos setores industriais originou um forte crescimento econômico na América do Norte.

Produzir era o intuito dos empresários e, consumir era o intuito da população, que cada vez mais se via atraída por objetos e utensílios modernos. A produção aumentou aceleradamente, os custos diminuíram ainda mais e os salários dos trabalhadores se elevaram, pois de acordo com o pensamento dos empresários e economistas, de nada adiantaria produzir se não tivesse quem consumir, então elevaram aos poucos o salário dos funcionários, pois ao ganharem mais, comprariam mais, gerando lucro.

A produção em larga escala foi direcionada para o mercado internacional.

Quais foram às conseqüências da REVOLUÇÃO INDUSTRIAL para a época? E quais conseqüências para os dias de hoje?

Mesmo no século XVIII, mesmo antes da industrialização, os contrastes sociais entre a burguesia e o clero eram bastante acentuados. Partindo de conseqüências negativas, a revolução ampliou ainda mais esses contrastes e o confronto entre ambas as realidades.

O êxodo rural que foi conseqüência da expulsão de camponeses de suas terras pelos burgueses, que super lotaram as cidades. O excesso da mão-de-obra gerava desempregos, conflitos e pobreza.

O acelerado crescimento econômico e populacional. O crescimento econômico deu-se pela alta produtividade e consumismo. E o populacional pela diminuição dos índices de imortalidade infantil e aumento da expectativa de vida

O trabalho manual se extinguiu, sendo substituído por maquinas.

A produção em massa, exigia um maior numero de matéria prima e, hoje recursos naturais já estão se esgotando.

Atualmente, século XXI, sentimos e vivemos as conseqüências da revolução, mas não procuramos entende-la, estamos habituados a industrialização. A tecnologia nos proporciona comodidades, facilidades e, ao mesmo tempo, monotonia.

Máquinas estão substituindo nossos trabalhos e, estão sendo aperfeiçoadas com mais freqüência. O meio ambiente, as famílias e o mundo inteiro estão sendo modificados pelo modismo.

As classes sociais hoje, ainda são contrastantes. A população urbana ultrapassou a rural e não para de crescer. A falta de mão-de-obra qualificada para trabalhar em fábricas e em empresas é escassa, e o numero de desempregados ainda é grande.

Saber conviver, viver e destacar-se atualmente, cabe a capacidade de inovar e complexidade de cada ser humano.